quarta-feira, 1 de junho de 2016

DIREITO DAS COMUNIDADES


Um/Uma por Todos/Todas, Todos/Todas por um/uma

Assim como os primeiros/primeiras cristãos/cristãs acreditavam que a ligação ajuda a fortalecer a compaixão humana e, fornece motivos de preocupação social, eles e elas, acreditavam também serem chamados/chamadas a exemplificar uma nova comunidade humana que estabelecesse a verdadeira liberdade em vez de liberdades individuais que pudessem levar a divisão e alienação com base na raça, classe, gênero, identidade sexual, orientação sexual etc., em outras palavras, uma vez que os/as cristãos/cristãs acreditavam que a fé derivava dos direitos humanos, e, que Deus criou o ser humano à sua imagem, reconheciam seus direitos como indivíduos, mas, que também, existiam deveres correspondentes em relação aos/as outros/outras em suas comunidades e, finalmente a Deus, ilustrado no artigo 29.
Acreditando que os extremos de individualismo e coletivismo possam levar a degradação da personalidade, fazendo crescer o crime, e alienando outros, os cristãos acreditam que deva existir um equilíbrio entre os direitos individuais e a responsabilidade das pessoas ante o/a outro/outra. Os/As cristãos/cristãs acreditam que o amor permite que a pessoa, e, todos/todas aqueles/aquelas em torno dela desfrutam a total liberdade no cuidar de seu/sua próximo/próxima. Isso na verdade pode ser visto no artigo 1 da ordem social. Em uma comunidade, a existência da individualidade é facilitada, desde que os seres humanos tenham interações com os/as outros/outras, através de suas ideias e personalidade.

Cuidar do Ambiente

Uma vez que Deus deu o domínio ao ser humano sobre o resto da vida animal e vegetal, os/as cristãos/cristãs acreditam que todos/todas devam cumprir seu propósito de, não só governar a terra, mas preservar sua criação terrestre.

Devem reconhecer ainda, que os recursos da terra não são apenas de propriedade da humanidade, mas, antes de tudo, uma criação de Deus, para que todos/todas possam usá-la sem egoísmo. Por isso, enquanto cristãos/cristãs, estamos proibidos de ter uma fome ilimitada de satisfação de nossas necessidades materiais, pois isso, leva a pobreza e degradação do meio ambiente, sem mencionar o pecado contra Deus. Em vez disso, os seres humanos devem ter necessidades moderadas que vão ajudar a preservar a beleza e a riqueza da natureza de Deus.

Além de ter nascido em um estábulo e de ter se alimentado de peixe e pão, Jesus pode ser considerado um campeão nos direitos dos animais. Na verdade, ele sempre comeu qualquer coisa, demonstrando seu respeito por toda a vida e agradecendo a Deus, tratando o alimento como sagrado. Além disso, Ele se enfureceu ao ver animais enjaulados à venda no templo, que devia ser uma casa de oração, não um "covil de ladrões". Ele não só expulsou os vendedores e compradores, mas derrubou as mesas dos cambistas e daqueles que vendiam pombas. Aqui, a raiva de Jesus não vem só de perceber o mau uso dos animais, mas também de ver pessoas tirando a vida deles para lucro próprio e não para os sacrifícios a Deus. Por ter o dever de cuidar do meio ambiente e suas criaturas, essa cena prefigura o uso de bens públicos, como ar, água, luz solar, que são impossíveis de se colocar um preço, pois não se pode viver sem eles.

Respeito às Crianças

Em todo o Novo Testamento, Jesus nitidamente é amoroso com as crianças. Em várias ocasiões, Ele chama as crianças para adiante dele, e, lembra as multidões de se tornarem como uma dessas inocentes e humildes. De fato, Ele proíbe qualquer um de colocar uma "pedra de tropeço" diante de qualquer uma delas, pois, melhor seria se colocasse uma "grande pedra" em torno de seu pescoço, e se afogar nas profundezas do mar. Em outras palavras, os/as cristãos/cristãs interpretam "pedra de tropeço", como: abuso sexual, pornografia infantil, ou mesmo envolver uma criança em sofrimentos físicos ou psicológicos, como seres humanos, somos terminantemente proibidos de se envolverem em tais atos. Mostrando o quão importante as crianças são para Deus, Jesus acrescenta: "Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais; pois das tais é o reino de Deus". Por isso, a humanidade deve ver as crianças como "anjos de Deus", ou seja, exemplos de paz e prosperidade.

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