segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O MAIOR FALSO ÍDOLO DO CRISTIANISMO EVANGÉLICO MODERNO.


A idolatria é uma coisa perigosamente ruim!
E, infelizmente hoje, muitos cristãos são os culpados disso.

Pode-se vê-lo na forma de como se queixam da mídia social, como comentam a notícia do dia; no derrotismo, na linguagem alarmista que usam quando descrevem o mundo.
Percebemos na maneira que sulcam suas sobrancelhas, gesticulam suas mãos e quando batem em seus púlpitos.
Mostram-se nos estereótipos preguiçosos e em suas retóricas religiosa que flui tão facilmente em blogs extremistas e tornam-se assuntos divertidos nos chats e cafés da igreja.

É como se tudo agora tivesse se tornado uma ameaça iminente: os muçulmanos, ateus, LGBT, feminismo, terreiros, presidente, aborto, governo, discussão de gênero nas escolas.
O mundo exterior do edifício da igreja é amplamente pintado como uma zona de guerra vil e imoral, com o "povo de Deus" irremediavelmente em desvantagem e desarmado.

Os politizados partidários midiáticos repetem e respondem as últimas e terríveis notícias, perpetuam a confortável narrativa (em grande parte 'branca') evangélica da iminente destruição, e deixam nítido a cada oportunidade: O céu está caindo sobre esta Terra maldita.
Apesar de seus altos e repetitivos gritos confiantes proclamarem Cristo como Senhor, eles, na realidade não praticam a fé em um Deus que tenha qualquer poder real, qualquer controle verdadeiro, um Deus sem onisciência. Parecem crer em uma divindade castrada que não seja capaz de lidar com tudo o que acontece.
Ele perdeu sua onipotência do Antigo Testamento.

Dizem timidamente "Posso todas as coisa naquele que me fortalece" citando a Bíblia e gritam em megafones "o juízo de Deus está chegando", logo percebemos que o Imperador está totalmente nu.

Há tempos que muitos evangélicos com seus discursos espirituais religiosos são tigres de papel, alto vestido de suas religiões.

A verdade é que o medo se tornou seu falso Deus, que adoram com uma devoção eterna e completa.
Os sintomas do medo idólatra são bastante fáceis de detectar.

Quando não temos a certeza que Deus está aqui ou se realmente virá, começamos a gastar a maior parte de nosso tempo defendendo-o à revelia. Nos tornamos inquisidores autonomeados da Verdade, cuja missão é fazer a obra sagrada de policiar o mundo.

Gasta-se muito tempo chamando o mal, a previsão de desastres e a condenação.

Quando o medo é nosso Deus nos especializamos em Gestão Exterior de Pecado. Lentamente, mas em última análise, concentramos toda a nossa atenção nas coisas das outras pessoas que certamente acreditamos estarem longe de Deus, e, fazemos tudo o que é de mais sagrado para modificar seu comportamento em nome de Jesus.

Quando nosso Deus não é grande o suficiente, fazemos aos outros aquilo que decidimos ser a Sua vontade, em vez de realmente confiar que Ele possa fazer tudo sozinho. 
Realmente sinto pelos cristãos cujo Jesus parece-lhes tão essencial para salvação pessoal em sua vida pós-morte, mas tão irrelevante para a vida que vivemos agora.

Como Ele pode salvar almas, mas correr assustado quando ouve falar em casamento LGBT?
Ele é realmente Deus? É realmente uma divindade?
É aquele de quem o salmista escreveu: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra de suas mãos" Salmos 19:1.
É o Deus que falou ao mundo, acalmou tempestades e mares, curou cegos e ressuscitou mortos?

Oro tanto para que minhas irmãs e irmãos evangélicos em Cristo parem de adorar o falso ídolo do medo.
Oro para que reconheçam um Deus que é digno, não apenas de se defender, mas de passar confiança.
Oro para que tenham humildade e alegria de colocar sua fé em algo maior do que em si mesmos e das coisas que temem.
Todos os dias, mesmo com toda adversidade, minha segurança cresce.
Eu sei quão grande meu Deus é!
E você?

Baseado no texto de John Pavlovitz.

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